Emanuelle
Sena, estudante do curso de Publicidade e Propaganda da UFRB
O tropicalismo, movimento musical que surgiu
e se firmou no Brasil nos anos de 1967 e 1968, também esteve presente nas artes
plásticas, cinema e poesia. Nele, não só a
música, como a experiência estética visual foram utilizadas como um dos modos
de enfrentamento à ditadura militar brasileira. Todo conteúdo produzido
era um instrumento de resistência e luta.
O movimento de contracultura,
apesar de gerar polêmica e de todo o choque ao público, trouxe os elementos necessários
e responsáveis pelo sucesso e força do Tropicalismo, o que garantiu a
permanência de sua imagem.
Influenciados por leituras
de Marshall McLuhan, os artistas seguiam o pensamento de que “o meio é a
mensagem” e a roupa “é um prolongamento do corpo”. Dessa forma, a imagem deles
passou a ser tão relevante quanto as mensagens levadas em suas músicas.
Por isso nós, alunos do
curso de publicidade e propaganda da UFRB e todos os demais organizadores da VII
edição do Prêmio Francisco Montezuma, como forma de homenagear esse movimento
que foi um marco na nossa historia, nos vestiremos seguindo referências do Tropicalismo.
Dessa forma, convidamos todos
e todas a se caracterizarem conosco, seguindo as referências estilísticas do
movimento, para a noite de premiação, no próximo dia 1º de março, no auditório
do CAHL, em Cachoeira.
Indicamos: estampas
geométricas, florais (até a mistura de estampas) e tons vibrantes também são
bem vindos. Calças tipo pantalona e boca de sino; o uso de batas, quimonos,
coletes e sandálias rasteiras.
Quanto aos acessórios, uma
boa dica é fazer em sua composição a mistura de contas; miçangas; metais; fios
e tramas.
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